"Se alguma vez houve uma queda da graça ou uma queda do paraíso, isso aconteceu quando a jovem consciência da alma se encantou com as possibilidades do ego, com a promessa de poder. No entanto, o verdadeiro propósito do nascimento da consciência como alma individual é explorar, experimentar tudo o que há, tanto o paraíso como o inferno, tanto a inocência como o “pecado”. Portanto, a queda do paraíso não foi um “erro”. Não existe culpa ligada a isto, a menos que vocês assim acreditem. Ninguém os culpa, além de vocês mesmos."Disponível em: http://www.jeshua.net/por/lightworker/jeshua4por.htm
Diz-se que todo mito tem um fundamento, tem uma verdade que lhe fez originar-se.
Mas é só o fundamento, o ponto de partida, o mito é escrito por metáforas para serem entendidas em cada tempo.
Também não seria diferente no caso do mito da criação narrada em Gênesis, o Éden de Adão e Eva.
Após a criação do homem e da mulher, Deus lhes ordena que não coma do fruto da árvore da ciência do bem e do mal.
A interpretação que segue hegemônica é de que Deus tenha dito a eles que não praticassem sexo; mas creio que isso não o mais correto, visto que Deus faz os homens com órgãos sexuais e lhes diz para "procriar e multiplicar", apesar de essas palavras terem sido ditas após a expulsão do paraíso.
Esse fruto que dá a ciência do que é bem e do que é mal, entendo eu, é a própria inserção do espírito no dualismo.
Ora, só há bem e mal no dualismo; na Unidade em Deus só há a presença, o Lar.
A criação do homem personificado seria a emersão das almas como individualidade.
Não que estar imerso no dualismo seja uma maldiço jogada por Deus ou por uma entidade exterior. Não! Estar no dualismo foi uma escolha indivudal do espírito. Muito Corajosa, mas necessária!
Necessária pois apenas conhecendo o bem e o mal foi que Adão e Eva puderam efazer sua aventura pela bela e amada Terra, quer dizer: puderam ter muitas e muitas experiências que lhes enriqueceram os espíritos!
A tal "queda do paraíso" então, pode ser entendida como uma bênção! Não fosse isso, ficariam os dois no paraíso, na presença; isso seria maravilhoso também, mas não haveria experiências!