Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Poesia - Lembrança do inesquecível

Ser quem é
lembrar-se de quem é
não se redender à egrégora dominante
estar em si
ser o universo
ser o uno inverso
estar em sintonia
consigo, com o quântico
o quantum raiz que o é, que o fez, que se auto-sustenta-se-em-si
até que se dê por satisfeito - e além.

Lembrar! e não achar que deve ou "tem de"
nem "tem que".
Sejamos salvos
por nós mesmo.
Pois não temos culpa,
nem devemos isso ou aquilo.

Não somos inocentes!
Nem culpados.

Só alegria!

Poesia - Liberdade

Eu não aceito o pecado! Só o hedonismo! Só o desejo! O amor!
Eu não vou te roubar!
Eu não vou te matar!
Mas não pq é pecado,
É pq eu te amo!
Não porque o messias mandou,
é pq eu sinto!

domingo, 12 de maio de 2013

A Borboleta

 Ela entrou pela janela, sem eu perceber, e fez questão de pousar sobre as folhas secas de Guiné, que estão
num plástico. Parece que só pra fazer o barulho, para eu perceber, dizer: "vim!".
 Já é a segunda borboleta que passa por mim hoje.
 "Por acaso", vim um filme agora no qual a borboleta exerce um papel importante como mensageira.
 Mas logo em cima da Guiné, que está aí parada deve ter uns 3 ou 4 anos.
 Dizem que as borboletas são orientadas pelo caos, que é o modo no qual o Universo se organiza.

 Logo em cima da Guiné...

 Alguma coisa aí tem.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Poesia: A Certeza !

De uma coisa, eu tenho certeza:
Tenho dúvida!

domingo, 24 de março de 2013

Poesia

Encontrei a Paz!,
mas ela não me quis...

Eis o prelúdio da batalha





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Diálogo com o poeta:


Mas por que ela não te quis?

É porque eu fui armado!
Como ela iria me aceitar assim?
Não podemos andar armados,
se queremos estar em paz!
Não vamos dar abertura a um
possível encontro com algo
que nos seja Paz.

Ora, mas sem batalha não há Paz.

Se estamos armados, não somos sinceros!
Quando vamos para algo sendo sinceros,
vamos de peito aberto e não criamos meios
para se defender.

Mas na batalha somos sinceros, 
afinal não gostamos daquilo com o 
quê batalhamos, 
queremos mesmo destruir a coisa.

Sim, queremos, mas nós fomos!
E se fomos armados, é porque
não foi sincero.
Fomos ao encontro de algo que
não nos agrada;.
não há sinceridade nisso.
Mas quando vamos armados
à Paz, nós a repelimos, visto
que a Paz não está disponível
ao combate.

sexta-feira, 22 de março de 2013

"Eu Louvo a JAH"


"Eu louvo a JAH!" (Berimbau, Olodum)
Jah e Jeovah são nomes para Deus, que é imutável em sua eterna mutabilidade.
Nome diferente não significa somente uma questão cultural; ao mudar o nome, muda-se a forma de se relacionar com Ele.
Por isso, Louvo a Jah, em uma vibe de Paz, Amor e harmonia; e não a Jevoah, em sua proibição e punição severas.
Dando visibilidade ao aspecto Amor. Jah!
Imutável é a Fonte - Salve! -, mas o que a fonte gera (a criação) é mutável, visto que a cada vez, é criada novas coisas. Mas a cada vez que se cria uma cois diferente, a Fonte deve mudar, pela lógica. Tentando entender como ela permanece imutável tendo que mudar, chegamos a limitação da linguagem - compreender isso só através da experiência.
Salve a Fonte!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Vem Pro Jogo!



Para não surtar!
Nascemos para estar aqui. Escolhemos isso em certo ponto da consciência, e desejamos também. Escolhemos estar em relação uns com os outros. Não adianta querer romper com tudo, sai dessa, não é possível. Você vai sair da brincadeira. Só é possível um com o outro: o curador com o enfermo, o aluno com o professor; poderiam também ser outras relações, mas inventamos essa.
Também não adianta se isolar para não fazer parte dessa sociedade que, julgamos, é ruim. Ok, eu a julgo ruim também, mas é o que é.
Também não adianta romper com a sociedade de consumo para se eximir da culpa da “destruição do planeta”: temos que afirmar que nossa existência altera a biosfera, havemos claro de cuidar, de não sair consumindo desenfreadamente; mas o isolamento é tão-somente para eximir-se da culpa: “se destruir o planeta, pelo menos não fui eu”.
Vamos entrar e jogar o jogo de forma intensa. Escolhemos a vida aqui para compartilhar a experiência com outras consciências-eu, e eis que aqui estamos.
Você vai voltar pra lá depois, mas que afobação é essa! A sociedade se ajusta você, sim; tal qual você a ela, de forma suave, sem agressividade e sem podar quem você é, há um lugar que cabe esse papel que você representa
Vem pro jogo, vem pra vida!