Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

domingo, 22 de abril de 2012

O Ciclo da Jornada Cósmica


Já há algum tempo conheço o site www.jeshua.net/por, que me foi muito inspirador na descoberta da Espiritualidade Livre.
De lá já tirei algumas ideias e escrevi, outras ainda não.
Esse texto parte de reflexões sobre os ensinamentos que tirei de lá.

Temos noção da nossa caminhada espiritual enquanto espíritos.
Acho que nós que temos contato com essa espiritualidade livre, mesmo que contato intelectual, não temos dúvida de que a história de Adão e Eva é uma parábola para a criação na Terra, mas que o surgimento como espírito se dá em outra “instância” (não pensei em outra palabra).
Nós emergimos de Deus, como pontos de consciência, tal qual uma gota no oceano.Surgimos da unidade, sem experiência, sem noção do dual.
Mas como estávamos na unidade, não podíamos ter experiência, na Unidade tudo É. A experiência só é possível na dualidade. Se essa for a queda do paraíso, então neste momento somos Lúcifer! Sim, aquele que saiu do colo de Deus Pai/Mãe e foi viver experiências do bem e do mal! E o que há de errado e ruim nisso?
Não renegamos Deus, também O Somos!, e Deus É em nós!
Deus também é ávido por experiência e somente pelas consciências emersas Ele pode Experiências e Criar!

A partir daí começa a jornada cósmica, a Grande Viagem! Bom... dessa não precisamos falar muito, mas mesmo assim vou gastar um pouquinho em cima disso.
Os espíritas gostam de dizer que nascemos imperfeitos e associam isso à maldade, delimitando alguns caminhos alcançar a perfeição e a bondade.
Bom, creio que não numa consciência mais elevada não há o mal nem o bem, o que há são experiências.
E nessa consciência, o carma não é uma punição. A Consciência em suas camadas mais elevadas não julga. Acontece que quando uma consciência sob o veículo do espírito tem uma experiência de um lado da dualidade, ela automaticamente vai querer sentir o outro lado, não por autoflagelo nem por penitência, apensas para sentir.
Nessa parte criamos o Ego como ferramenta de ação e impulsão no Universo. Sim, o Ego é uma ferramenta... É claro que às vezes passamos a viver a partir do ponto de vista dessa ferramenta. O Ego é para nos servir e não somos nós que devemos servir o Ego.
O Espírito também é um veículo no cosmos como o corpo é na Terra, mas não entendi isso muito bem ainda, quem puder dar uma explicação, fico grato.

Continuamos nossa caminhada experienciando as vibrações mais densas até as mais sutis, até chegarmos de novo à fonte e nos integrarmos ao Todo, voltando a compor Deus.
Então, mais uma vez, percebemo-nos na Unidade, mas com experiências vividas.

Então, nessa parte chego à conclusão que venho pensado, o motivo de esse texto acima ter sido escrito como introdução: O ciclo começa de novo !!!
Mais uma vez emergimos buscando criar e experienciar o diferente!!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Poesia - A Gênese

No princípio era o Tambor!
E de dentro do Tambor, eis que vem à Luz Deus! O Tambor pariu Deus. E com Deus, veio a LUZ, porque Deus é a própria LUZ.
Deus, tocando o tambor, "TATA TUM", criou os Céus e as Terras - e viu que era bom.

E o Tambor, tocando Deus, criou o AR, e Deus pôde RESPIRAR.
Respirando Deus, tudo se fez POSSÍVEL.

Assim é.