Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Renúncia ensinada pelo Irmão Jesus

"Pois quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida por
amor de mim, esse a salvará. " (São Lucas, cap. 9, versículo 24)

Pois, que aproveita ao homem
ganhar o mundo inteiro, e perder-se, ou prejudicar-se a si mesmo? (São Lucas, cap. 0, versículo 25)

Claro que a bíblia tem várias formas de interpretação, e todas as formas são corretas.
Eu interpreitei essa forma do seguinte modo:

Quando o Mestre Jesus fala "salvar a sua vida" e "perder sua vida", está dizendo sob o ponto de vista dos homens. Como fazemos para salvar nossas vidas? Pensamos muito em acumular posses, consolidar uma carreira profissional, garantir o futuro para sempre termos objetos de desejos para nos satisfazer os cinco sentidos, quer dizer, nos encher de ilusões; consequentemente, desviarmos do caminho reto, que é a realização espiritual (salvação, iluminação, união com o Eu Superior...).

E logo em seguida ele fala que quem assim o fizer, perderá a vida.
Mas por que vai perder a vida quem renegar os prazeres?
Bom, primeiramente, os prazeres ditos aqui são os prazeres dos sentidos, portanto ilusórios, já que em nada satisfazem plenamente.
E, como nos ensinou Krishna no Bhagavad-Gita, devemos sair da Roda das Reencarnações. E a única forma de fazermos isso é alcançando a união com o Eu Superior, a unidade D'Eus.
Essa união, porém, só é possível quando estamos em um corpo denso (dito corpo material).
Portanto, disso conclui-se que vivemos "no mundo de Terra" para alcançarmos a iluminação!
Ou seja, o objetivo da vida é caminharmos para que não precisemos mais viver!
E, claro, isso é alcançado depois de muitas vidas! E o que fizera nessa vida, quando da morte, não se perde; quer dizer, na "próxima vida" não se começa da "estaca zero" . (claro que não sei como isso funciona, mas sei que essa seria uma boa tradução para nossa mentalidade).

Conclusão: quando não seguimos o caminho reto, quando não nos direcionamos para essa finalidade de unirmo-nos com o Todo, estamos "perdendo a vida" pois a estamos disperdiçando!

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Todos são Príncipes e Princesas!

Todos os homens e mulheres são príncipes e princesas!
Pois são herdeiros da coroa; basta que reclame o trono que lhe é de direito!
E então reinarás o teu próprio espírito, mente e corpo!
Para isso, é simples!
Basta matar o Rei!
O difícil é descobrir quem é o atual monarca; pois para isso é necessário que o auto-conhecimento!
Matar o Rei significa que terás de deixar de lado paixões e ódios! Ambos deverão ser a mesma coisa!
Paixão e ódio não o serão, pois nada afetará espírito e mente, apenas o corpo. E afetando o corpo, produzirá apenas sentidos.
Prazer e dor não mudarão o estado da mente; pois a mente É.

Sabe dizer quem é o Rei?

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Várias religiões, vários caminhos, um só fim.

Há várias formas de se religar ao Divino, a Deus, de estabelecer a união entre o Eu pessoal e a Consciência Divina, ao Eu Superior, ao Cristo interior.
Todos essas caminhos levam a um lugar comum: ao estado Crístico, ao Budha, ao Nirvana, ao Eu Sou.
Disse Krishna, no Baghavad-Gita, capítulo IV parágrafo 1:
"Já na mais remota antiguidade dei esta doutrina da união com o Eu Divino a Vivasvat (a Mente Divia no princípio do mundo)"
No parágrafo 4 do mesmo capítulo, Arjuna questiona Krishna de como ele ensinara Vivasvat se nasceu há poucas décadas.
Segue nos capítulos 5 e 6 a explicação de Krishna:
"Muitos forma já os meus nascimentos, e muitos também foram os teus, oh Arjuna. Eu sou consciente deles todos, mas tu não o és.
Escuta ese mistério. Eu sou superior a nascimento; sou inato e eterno, sou o Senhor de todas as criaturas, pois tudo emana de Mim: mas também nasço, gerado por meu próprio poder."

Segundo São João, capitulo VIII, versículos 57 e 58:
"Disseram-lhe os Judeus: 'Ainda não tens cinqüenta anos, e viste Abraão?'. Disse-lhe Jesus: "Em verdade, vos digo que, antes que Abraão fosse feito, Eu Sou".
Krishna falava de uma Verdade.
Jesus falou da Verdade.
Ambos afirmam a liberdação através da Verdade.
Será que uma religião é melhor que a outra?
Me parecem bem semelhantes...
Quem são os mentores das várias religiões? Será que eles combinam?
Fala-se num grupo de mestres ascendidos denominado Fraternidade Branca, donde vêm os Grandes Professores.
Enfim.. discutir isso é de uma sabedoria questionável. Ou se aceita, ou não se pensa nisso.
Sábio é receber os ensinamentos desses Grandes Mestres de coração aberto; e com eles não ficar apenas no campo dos prazeres intelecutais.
O caminho é a Verdade!
A navegação se faz pelas Escrituras
E o fim eu não conheço porque ainda não cheguei lá; mas dizem que é a Liberdade.
Boa Viagem!

E essa história de cobrar que você faça a sua parte para melhorar o mundo?

Muitas vezes, nos grandes meios de comunicação, veicula uma mensagem tanto do governo quanto da iniciativa privada quase que cobrando a pessoa de fazer sua parte para melhorar o mundo, a desigualdade social, melhorar os costumes da sociedade, fazer trabalho voluntário, essas coisas.

Ah, é? Tá bom! Vocês que arrumam esse problemão todo que tá aí no mundo, colocam esses mal hábitos nas pessoas e agora vem jogar nas nossas costas a responsabilidade de consertar?
Assim fica bom, né?

Vou te falar que isso aí tem muita diferença de caridade.. porque acaba sendo uma anti-caridade! Visto que apenas maquia um problemão e tira a real solução (devido ao sistema em que se está imerso), que é a resolução dessas questões pelo governo, por políticas.

Caridade é uma coisa, assumir um problema gerado pelo descaso das autoridades é fazer o povo de otário.