Para não surtar!
Nascemos para estar aqui. Escolhemos isso em certo ponto da
consciência, e desejamos também. Escolhemos estar em relação uns com os outros.
Não adianta querer romper com tudo, sai dessa, não é possível. Você vai sair da
brincadeira. Só é possível um com o outro: o curador com o enfermo, o aluno com
o professor; poderiam também ser outras relações, mas inventamos essa.
Também não adianta se isolar para não fazer parte dessa
sociedade que, julgamos, é ruim. Ok, eu a julgo ruim também, mas é o que é.
Também não adianta romper com a sociedade de consumo para se
eximir da culpa da “destruição do planeta”: temos que afirmar que nossa
existência altera a biosfera, havemos claro de cuidar, de não sair consumindo
desenfreadamente; mas o isolamento é tão-somente para eximir-se da culpa: “se
destruir o planeta, pelo menos não fui eu”.
Vamos entrar e jogar o jogo de forma intensa. Escolhemos a
vida aqui para compartilhar a experiência com outras consciências-eu, e eis que
aqui estamos.
Você vai voltar pra lá depois, mas que afobação é essa! A sociedade
se ajusta você, sim; tal qual você a ela, de forma suave, sem agressividade e
sem podar quem você é, há um lugar que cabe esse papel que você representa
Vem pro jogo, vem pra vida!
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