Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

domingo, 24 de março de 2013

Poesia

Encontrei a Paz!,
mas ela não me quis...

Eis o prelúdio da batalha





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Diálogo com o poeta:


Mas por que ela não te quis?

É porque eu fui armado!
Como ela iria me aceitar assim?
Não podemos andar armados,
se queremos estar em paz!
Não vamos dar abertura a um
possível encontro com algo
que nos seja Paz.

Ora, mas sem batalha não há Paz.

Se estamos armados, não somos sinceros!
Quando vamos para algo sendo sinceros,
vamos de peito aberto e não criamos meios
para se defender.

Mas na batalha somos sinceros, 
afinal não gostamos daquilo com o 
quê batalhamos, 
queremos mesmo destruir a coisa.

Sim, queremos, mas nós fomos!
E se fomos armados, é porque
não foi sincero.
Fomos ao encontro de algo que
não nos agrada;.
não há sinceridade nisso.
Mas quando vamos armados
à Paz, nós a repelimos, visto
que a Paz não está disponível
ao combate.

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