Em vez de falar sobre um ensinamento, vou meio fazer um certo tipo de questionamento sobre a idéia de caridade que me foi passada.
Como sou meio ruim na arte da escrita, pra tentar me explicar, vou fazer dakele jeito passo a passo. Vamos lá
- se somos todos centelha do Espírito Santo, quer dizer, parte de Deus e não um filho que se difere em natureza e formação do Pai;
- se, consequentemente, como nos ensina Maria, o outro é você em outro corpo; mas devido estamos inseridos na dualidade, não nos vemos assim;
- se mesmo assim, há uma singularidade em cada individualidade e cada um segue o seu próprio caminho, cabendo apenas àquele que segue saber qual o melhor para si;
- se a beleza de ser estar no respeito à individualidade de todas as formas de manifestação da existência;
Não seria muita prepotência de nossa parte saber do que o outro precisa?
A caridade não seria então um desrespeito à individualide do outro?
Por que a necessidade do outro é exatamente aquilo que temos, e nunca aquilo que ele pode criar?
Sim, acho que podemos tirar dúvidas, atender a pedidos, ajudar o outro... mas isso FLUI, isso vem com naturalidade até você...
Ser "caçador de caridade" não seria uma tentativa de evolução, expiação, iluminação, etc... a qualquer preço?
Um comentário:
Olha... eu vejo da seguinte forma: bata e as portas serão abertas!
Mas, no mundo em que vivemos, é muito difícil acreditarmos que essas portas serão abertas. Então às vezes precisamos nos mostrar visivelmente dispostos à caridade para que alguns se sintam à vontade de buscar auxílio.
Até pq, às vezes achamos que estamos ajudando e mesmo apesar das melhores das intenções, estamos é prejudicando alguém.
Acho que a maior caridade que podemos fazer é nos fazermos melhores de forma a não prejudicar outros, para então estarmos disponíveis a ajudar aqueles que necessitarem de ajuda.
Sempre com humildade acima de tudo. Pois mesmo na caridade é possível se afundar... com o ego.
Bom, vejo dessa forma.
Axé!
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