Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poesia

Análise Sintática

"Eu amo você"
eu, sujeito
você, objeto.
Quando eu precisar
te quero por perto.

Metanálise Sintática

Eu e você, sujeito composto.
"Eu e você compartilhamos o instante agora"
Eu, sujeito
você, sujeito.
Ambos livres, cada um a seu jeito.

3 comentários:

Diego Borges disse...

Muito bom meu velho!
Gostei bastante de refletir as coisas sobre essa perspectiva que você colocou...
Frequentemente dirigimos o nosso afeto a outras pessoas como se tratassemos de objetos.
Me arrisco a dizer que, simbolicamente, esse é o modo mais usual de nos relacionarmos. A própri Psicanálise aborda as nossas escolhas por objetos de desejo.
Pensar uma perspectiva mais ampla, transcendendo as relações materiais e temporais é desafiador e estimulante!

Breno Volpini disse...

Fala meu irmao!
Massa! Gostei do seu comentário!
A questão é essa! É ver as relações como um momento de compartilhar as energias do Agora, numa prática libertária.

Breno Volpini disse...

Fala meu irmao!
Massa! Gostei do seu comentário!
A questão é essa! É ver as relações como um momento de compartilhar as energias do Agora, numa prática libertária.