Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

domingo, 6 de maio de 2012

Torre de Babel e a Experiência da Unidade

O mito da Torre de Babel fez-me pensar sobre a linguagem e a experiência da Unidade, aquela em que nos sentimos parte do Todo, conectados a Tudo o que Há.

No mito, os homens construíram uma torre para chegar ao Céu. Havia uma lingua geral, e todos se entendiam por ela.
Para não tornar possível, Deus confundiu os construtores multiplicando suas as línguas, assim não se entendiam, por isso não conseguiram chegar ao Céu.
Na nossa experiência de Unidade também é assim. Expansível para a experiência de êxtase, transe; e até de uma súbita compreensão, o insight ou intuição.
Quando passamos por isso, compreendemos sem que nos expliquem! Não se "compreende o quê", apenas se compreende, é uma compreensão intranstiva.
Até quando tentamos explicar para outra pessoa o que passamos, o que vivenciamos, não conseguimos; e por vezes nós dissemos: "É algo além do comum, não é possível explicar com palavras" ou "não tem palavras que descreva isso". Não é o campo do logos, não pertence à lógica.


A Unidade não é possível através da linguagem.

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