Sobre o Blog

O Tao, o Zen, Deus (as coisas sobre as quais mais vamos tratar neste espaço) é/são simples. É a maior simplicidade. É a mais pura ignorância (ignorância na forma que a conhecemos).
Com uma linguagem e um pensamento muito elaborado jamais o/os alcançaremos. Aliás, jamais os alcançaremos com a linguagem.
É a mais pura experiência. Inacessível ao ser humano enquanto a experiência passar/for filtrada pela linguagem.
Como os textos vão carregar um pensamento desenvolvido (ou seja, ignorante num sentido de cegar para a simplicidade), mesmo que a forma de escrita às vezes seja culta, as discussões que forem tratadas aqui não devem ser entendidas como iluminações do autor (mas podem ser também).

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Ser Jovem, Estar Criança

Os jovens muitas vezes - se não o tempo todo - são pressionados a tomarem atitudes e comportarem-se de forma adulta; quer dizer, sentirem-se preocupados com o imanipulável, responsabilizarem-se por certas coisas, e ocuparem-se com afazeres dispensáveis.

Algumas vezes, os jovens têm sua atenção chamada pelo fato de se portarem feito crianças; comportamento visto de forma negativa.

Bom, penso ser essa cultura "negativa".

A criança é alegre, esperançosa, tem uma energia de descoberta. Vê o mundo de uma forma "aberta", aceita o que tem de novo.

Enxerga magia nas coisas, na natureza, nas criações do homem.

O adulto, por sua vez, tem aquela velha forma condicionada de ver o mundo; se fecha pro novo, acha as coisas ameaçadoras.

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O sênior ensina; o jovem dá cabeçada; a criança escuta.

Muitas vezes, diante de um conselho ou, principalmente, de um ensinamento, o jovem faz que ouve mas, de perguntado adiante, não saberia dizer do que lhe falaram.

Penso que, se não se pretende ser criança em outras situações, que seja pelo menos nessa hora!



A criança escuta com atenção tudo o que lhe é dito! Sem julgar! E, algumas vezes, repete em outro momento, sem pensar! Apenas o repete. A mãe, o pai ou algum cuidador que estiver por perto haverá de corrigí-la quando o ensinamento não for conveniente.

A vantagem de ouví-los se julgar quando jovem é que, depois de ouvir, podemos discernir, pensar sobre o que nos foi dito. Se for conveniente, se nos fizer sentido, tomamos para nós como verdade ou técnica; caso contrário, apenas descartamos.

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